Pablo Fontes
O texto da Bárbara Hartz, traz consigo uma linha muito interessante de ser analisada primeiro, porque contrapõe duas questões que a muito tempo estão no mercado e não se sabe ao certo a verdadeira função. Assessoria X Jornalismo.
Quando ela questiona a função de um assessor de imprensa , isso nos faz refletir sobre as habilidades curso de comunicação social a exemplo o Relações Públicas que a todo momento tem que está preocupado com a imagem da empresa, o trabalho exaustivo de lidar com a comunicação interna e externa da mesma sem mencionar o endomarketing.
Como tudo no Brasil, existe uma burocracia exagerada e um desrespeito a determinadas profissões, com o jornalismo não poderia ser diferente. Aliás, no jornalismo a coisa se torna muito mais enfática. O que devemos observar é que para um assessor desempenhar suas funções ele não precisa necessariamente ser um jornalista, mas, ele necessita de funções multidisciplinares que pressupõe um excelente conhecimento com a imprensa que atua habilidades com relações públicas entre várias outras.
Porém, é de bom tom que um Assessor de Imprensa seja um jornalista até porque ele poderá ter mais embasamento quanto ao assunto questionado, e claro porque ele terá noção de como funciona uma redação. Mais essa confusão que vem permeando o Brasil não está longe de acabar meu caro leitor muito pelo contrário como diz HARTZ: “A tradição cultural advinda da formação e alimentada pela continuidade da convivência no meio traduz-se, em alguns casos, em um orgulho de pertencer à categoria. Em outros, a origem pode servir como barganha para valorizar-se junto ao cliente. E, talvez em alguns, as duas hipóteses estejam misturadas”.
Outro problema se dá através dos problemas éticos já que os sindicatos insistem em manter entre seus associados os dois tipos de profissionais. Entretanto, o mais grave não se dá somente nesse viés mais sim quando há possibilidade de transitar livremente de uma função a outra. São vários os jornalistas empregados em redações que prestam serviço para um cliente aqui e outro acolá, como forma de aumentar seus rendimentos. Tornando assim um equívoco e um disparate abrrupto.
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