quinta-feira, 14 de maio de 2009

Perfil de um Fotojornalista: Alberto Jacob


Alberto Abraão Jacob nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em dois de abril de 1933. Filho de uma espécie de técnica de enfermagem e de um estrangeiro vindo da Síria começou sua carreira em 1953 no jornalismo com apenas vinte anos na Rádio Nacional,/Revista do Rádio.
Durante esse período na radio nacional documentou shows de artistas famosos. Logo depois, passou pela Bloch Editora, Revista Sétimo céu, onde escreveu e fotografou a historia do cantor Anízio Silva, chegou ate mesmo participar de uma fotonovela cujo personagem a qual representava seria nada menos que o “Rei” Roberto Carlos.
Investigando um pouco mais a sua vida percebemos que Jacob participou ativamente das reportagens das revistas manchete, fatos e fotos, Bloch editores. Conseguindo assim a sua condecoração de Ordem ao Mérito Tamandaré pela Marinha Brasileira porá sua excelente participação na reportagem da “A Guerra da Lagosta”.
Fez inúmeras coberturas da campanha eleitoral de Juscelino Kubitscheck para a sua volta a presidência da república durante o golpe militar de 1964. Foi o único jornalista que testemunhou dentro do palácio da Guanabara os momentos dramáticos vividos pelo governador Carlos Lacerda da abortava invasão dos fuzileiros navais.
Durante o período de ditadura, que o Brasil vivera se transferiu para o jornal do Brasil (JB), onde vivenciou os anos de chumbo assim chamado na qual fora preso, torturado e quase que exilado, tendo ate sua casa no Morro da Catacumba sendo destruída por um trator.
A ânsia pelo registro do momento balançou a humanidade do repórter- fotográfico quando clicou o espancamento nos degraus da Igreja da Candelária.
1957 fora um marco para Jacob recebera de Abelardo Barbosa “O Chacrinha”, o troféu de melhor repórter, tendo como tema de reportagem saúde publica brasileira.
Em 1971 ganhou o prêmio Esso de jornalismo, com a foto de uma freira debaixo de um ônibus, com o título de “O Quase atropelamento”. Conhecido assim anos mais tardes como “Olhos de Águia” por suas incríveis fotos e reportagens.
Aos seus 74 anos de idade recebeu o prêmio Imprensa da Embratel onde viveu a evolução da fotografia com a Sphdigraf e a era digital. Chegou a trabalhar na prefeitura do Rio de Janeiro na secretaria de Comunicação Social.

Um comentário:

Unknown disse...

Tive a honra de trabalhar com este grande mestre na prefeitura do Rio.

Bela matéria!!!!!

Abraços fraternos.
AF Rodrigues.